quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Entrevista de David Botelho para o Jornal da Palavra


Conscientização missionária e ação transcultural quebram barreiras


Desde dos 17 anos, Davi Botelho, líder da Missão Horizonte para a América Latina, iniciou sua preparação teológica no Seminário Instituto Bíblico das Assembléias de Deus (IBAD), na cidade de Pindamonhangaba (SP).
Posteriormente, fez preparação na Missão Antioquia, na área transcultural indo logo após trabalhar com os índios Aioreus na Bolívia, por quase oito anos. Trabalhando com índios, o líder plantou uma igreja, que hoje tem 250 pessoas numa população de 750 indígenas.

- O pessoal das Novas Tribos já tinham feito a tradução do livro de Provérbios, e fui para essa implantação na área de apresentar aos índios lendo, para que eles memorizassem. Muitos são analfabetos, então tive de ler para que todos aprendessem - afirmou Davi.
Botelho implantou algumas igrejas na Bolívia e também construiu um colégio Batista para 900 pessoas. Ele ficou seis meses na Inglaterra e um ano no país de Gales, pela organização missionária.

A Missão Horizonte iniciada nos anos 70, na cidade de Lanei, país de Gales, hoje está estabelecida em Monte Verde. Em 1991, foi introduzido no Brasil o trabalho de conscientização missionária, para despertar a igreja latino - americana, a cumprir o propósito de terminar a tarefa em nossa geração.

Com mais de 180 mil igrejas no Brasil com 32 milhões de evangélicos, o número cresce a cada dia num total de 6.500 converções. A expectativa de terminar a tarefa de evangelização é muito grande e a média de investimentos em missões transculturais hoje, nas igrejas do Brasil, é de R$1.30 por pessoa/ano.

As estatísticas precisam ser mudadas e orar para que Deus levante obreiros para sua seara. Na Saara Ocidental e Arábia Saudita, o livro intercessão mundial é vital para a igreja estar orando pelas nações, mas é algo que o evangélico estará conhecendo na área geográfica, lingüística, política, contendo história de todas as informações desses países e nações.

A Bíblia diz que não é a igreja quem envia o obreiro para sua seara, mas o Senhor Jesus - rogai ao senhor da seara - Um outro item importante é orarmos para que Deus nos de as nações. Sl 2.8 diz - pede-me e eu te darei as nações por herança e os confins da terra possessão.

O Brasil, foi escolhido por Deus na área de esportes. O mundo está pedindo esportistas e técnicos. É um momento histórico, que o nosso país está passando, precisando estar sensível à voz do Espírito Santo para que possamos mandar nossos obreiros. Contatos: 11 3277-8078 www.mhorizontes.org.br

Luciana Polo Fabris
polofabris@ig.com.br
Jornal da Palavra

Luciana Polo Fabris

Fonte: www.mhorizontes.org.br

Mensagem aos Investidores do Reino

Queridos investidores do Reino,



Iniciamos um Novo Ano com novos desafios, magníficas oportunidades e uma grande esperança em Cristo Jesus para o ano de 2009. Simultaneamente vemos os profetas da crise com mensagens desencorajadoras e que têm influenciado a muitos. A palavra “CRISE” em chinês é formada por dois caracteres com significados bem opostos que são “PERIGO” e “OPORTUNIDADE”.



Para alguns que dependem somente de um cargo público e ou privado, pode ser um grande perigo quando tiverem que defrontar com a perda do emprego. Ao mesmo tempo pode abrir grandes oportunidades para outros que buscarem seus próprios negócios e/ou em sociedade com outros.

As perspectivas deste novo ano também nos fazem lembrar o jovem judeu Davi, quando viu o gigante Golias, e especulamos como Davi deve ter observado aquele campeão dos filisteus e imaginado como ele era tão grande, mas tão grande que deve ter pensado que era impossível errar o alvo.

Para nós, cristãos, as lutas, problemas, dificuldades e batalhas são as oportunidades que temos para crescer em diversas áreas como: perseverança, experiência, consolação, paciência e a esperança.



Há alguns anos, nós não acreditávamos que o Brasil poderia cumprir as muitas profecias de que esta nação seria um dia um celeiro de missões, isto devido às realidades de que investimos pouco em missões e que mais de 99%, cerca de 300.000 igrejas não tem um missionário transcultural.

Mas o Senhor tem colocado em nossos corações uma grande esperança. Ele tem levantado adolescentes com uma grande visão missionária, que estão sendo preparados para traduzirem a Palavra de Deus para milhares de línguas sem nenhuma porção do livro sagrado. Deus também está levantando empresários com um grande desejo de investirem na expansão missionária. Estamos compartilhando com os irmãos alguns dos nossos ministérios e nossos grandes desafios em 2009 e desejamos contar com suas orações e apoio.



1 – APOIE – ALIANÇA PARA O IMPACTO DAS ESCRITURAS – Orem para que o Senhor desperte crentes ao redor do mundo para investirem nessa associação que está sendo formada no Brasil e que tem por objetivo apoiar os brasileiros tradutores da bíblia. A visão é internacional e tem por objetivo alocar um tradutor em cada língua, das milhares que não tem nada traduzido, até o ano 2025.



2 - BUSINESS AS MISSION 1 – Três empresários cristãos e eu abrimos a empresa LIEBE – Construtora e Incorporadora Ltda. Fizemos uma parceria com a WGT para a área de novos empreendimentos. 10% de todo o lucro vai ser investido no ministério da Horizontes.



3 - BUSINESS AS MISSION 2 – Organizamos a Horizontes Empreendimentos e Incorporadora Ltda com 31 investidores com 49 cotas de R$ 16.000,00, sendo que o capital vai ser aplicado por cinco anos com o objetivo de ter um fundo grande. O primeiro capital foi aplicado na construção com um retorno cinco vezes maior que os juros da poupança. Também 10% do lucro será investido no ministério da Horizontes. Abrimos para novos associados e nosso objetivo e ter 150 cotas em seis meses e estamos captando novos cotistas como sócios investidores.



4 - CONEC BRASIL – CENTRO DE OPORTUNIDADES E NEGÓCIOS – Esperamos ter novos associados serem escolhidos como representantes estaduais e municipais. Vários associados têm sido beneficiados com as grandes oportunidades que tem surgido.



5 - CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM MISSÕES TRANSCULTURAIS A DISTÂNCIA – Este curso de 20 módulos que conta com o melhor da literatura brasileira e diversos vídeos em português tem beneficiado milhares de estudantes e está reconhecendo o currículo dos cursos feitos e ao mesmo tempo dando a oportunidade de fazer um outro curso de convalidação pelo MEC.



6 - MINISTÉRIO AOS ÍNDIOS – Orem pelo José Vicente e Ana a frente deste ministério e pelos recursos necessários para as viagens de apoio as tribos.



7 - MINISTÉRIO DE LITERATURA – Neste início de ano vamos disponibilizar todos os nossos livros com um desconto especial de 50%. Aos que tiverem interesse entrar em contato com o e-mail respectivo – materiais@mhrizontes.org.br Estão no prelo os seguintes livros: Antropologia Cultural – Religião Popular, obra do famoso escritor Paul Hiebert e com outros dois escritores; Gálatas do Terceiro Milênio é outra obra técnica sobre treinamento - em parceria com a APMB, Associação dos Professores de Missões Brasileiras, e Aliança Evangélica Mundial. O Hildomar e Elenir estão refazendo a Loja Virtual para atender a demanda pela internet.



8 - MUITO MAIS DO QUE SONHOS – Vários muçulmanos ao redor do mundo tiveram e estão tendo sonhos e visões com Jesus e se convertendo. Uma TV americana documentou de forma especial cinco histórias fantásticas do Egito, Turquia, Indonésia, Nigéria e Irã. Estes DVD’s vão encorajar os cristãos e os ajudarão na área de evangelização. Devemos disponibilizá-los ainda neste mês.



9 - REVOLUTION TEEN – ADOLESCENTES COM PROPÓSITOS - Graças a Deus temos visto as 10 primícias deste ministério indo para a terceira etapa de lingüística em Brasília. Minha filha Marisleide e meu genro Everson estão indo para cuidar dos teens em Santa Cruz de La Sierra na Bolívia. Orem por novos alunos que tenham condições de se sustentarem no Projeto.



10 – SEMINÁRIO MISSIOLÓGICO TRANSCULTURAL – Orem por novos alunos para o seminário. Neste mês de maio vamos ter um intensivão de 10 dias, para os concluintes, de convalidação do curso junto ao MEC e também estamos abrindo para outros concluintes de seminários. Para contato: seminario@mhorizontes.org.br



11 - TALK TO THE NATIONS – Este curso intensivo de três semanas de inglês na base em Monte Verde –MG, além de beneficiar os nossos alunos foi aberto para que os nossos amigos de missões possam também falar a língua de Sheakspeare para compartilharem do precioso amor do Nosso Senhor Jesus Cristo neste mundo globalizado. O curso está sendo ministrado em todo Janeiro e Julho.

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12 – UNIÁSIA - Louvamos a Deus pela parceria ampla que foi feita com um pessoal da Ásia – região com a maior população do planeta e com a maioria dos povos menos alcançados pelo Evangelho, com a maior quantidade de línguas sem nada da Bíblia e que é o centro dos três maiores blocos religiosos depois do cristianismo: islã, budismo e hinduísmo – Queremos recrutar, treinar, enviar e apoiar um contingente de 120 jovens para estudarem em universidades desse continente.



Receberemos os candidatos com o mínimo de um Salário Mínimo (R$ 415,00) mensal e trabalharemos juntos com os candidatos, pastores e internacionalmente, para levantar os outros dois salários durante o treinamento. O projeto é de sete anos, sendo dois na América Latina e país de língua inglesa e os cinco anos restantes em universidades da Ásia. O projeto proporcionará ao candidato, a oportunidade de ter uma formação bíblica, missiológica/cultural, formação universitária no exterior, língua inglesa, espanhola e uma língua asiática.



Temos uma equipe preparada que irá prospectar oportunidades, preparar a logística, desenvolver estratégia e aliançar as parcerias com os nacionais. A equipe precisa levantar U$ 30.000,00 dólares para a viagem dos seis prospectadores que deverão viajar em abril/2009. Os interessados em investir neste projeto podem nos contatar pelo e-mail: uniasia@mhorizontes.org.br



Também estamos orando por R$ 20.000,00 para produzir 20 mil cofrinhos, que serão distribuídos em igrejas para captação desses recursos. Pedimos que se unam conosco em oração por sabedoria, graça diante de Deus e dos homens, discernimento espiritual e relacionamento junto aos nacionais para captar a visão do apoio. O nosso grande desafio é de recrutar e selecionar este enorme contingente neste ano de 2009 para recebermos no início do próximo ano, e já temos visto uma grande retaliação do inimigo diante da decisão de aceitarmos este empreendimento por fé.



Para aqueles que quiserem investir neste projeto oferecemos a conta do projeto que é: Missão Horizontes: Bradesco agência 1020-0 conta 3111-9.



13 - VISÃO GLOBAL – O curso de 10 horas já ultrapassou o número de 19.000 alunos e nosso anelo é de levantar um grande contingente para os campos não alcançados, intercessores informados para orarem pelas nações muçulmanas, hindus, budistas e pelos povos que nada tem da bíblia e um grande aumento no investimento entre os menos alcançados da terra.



14 - VISÃO 10 EM 10 – Este curso de um dia tem ajudado vários irmãos na área de administração financeira e esperamos que possa emplacar como aconteceu com o curso Visão global. Nosso objetivo é de ajudar os crentes a saírem das dívidas, terem um orçamento saudável, serem fiéis mordomos do reino e investirem na obra Transcultural. Pode ser ministrados em igrejas, teatros, clubes e em associações. Aos não crentes tem servido como um bom testemunho cristão, pois o curso é baseado em sólidos princípios bíblicos.



De seus companheiros de ministério que tem o anelo de ver Jesus voltando em nossa geração,



No amor do Mestre,



Cleonice e David Botelho

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Biografia de Charles Thomas Studd:O Jovem rico que deixou toda a riqueza para servir integralmente a Cristo


Charles Thomas Studd (1860-1931) poderia ter sido mais um atleta que gastou seus dias em árduas competições e apenas isso. Entretanto, sua biografia demonstra que quando Deus toca o coração de alguém, seus rumos e planos são mudados dramaticamente, de uma maneira maravilhosa.

O inglês Charles Studd era considerado um dos maiores desportistas do final do século 19. Milionário, ele herdara da família a importância de 29 mil libras esterlinas, uma fortuna naquela época, mas se recusara a tirar proveito dela, temendo que o dinheiro pudesse atrapalhar seus nobres ideais. Determinado a investir na obra de Deus, enviou cinco mil libras esterlinas para o missionário James Hudson Taylor, que se tomou uma lenda ao ser o primeiro a levar a Palavra ao interior da China; outras cinco mil libras para um pastor, William Booth, fundador do Exército da Salvação; cinco mil para Dwight L. Moody, para que este iniciasse o estabelecimento do Instituto Bíblico Moody.

Studd doou ainda outras importâncias, sobrando-lhe apenas 3.400 libras, as quais ele, no dia do seu casamento, deu à esposa. Esta também doou o presente e comentou, na época: Jesus pediu ao jovem rico que desse tudo aos pobres. E Studd completou: Agora nos achamos na situação de poder dizer que não possuímos nem prata nem ouro, referindo-se ao texto de Atos 3.6. Loucura? Não. Charles Thomas Studd tinha a certeza de que o Senhor era o dono de todas as coisas. Essa demonstração de entrega total foi apenas o começo. Todavia, foi o suficiente para que o Senhor desse a Charles um novo rumo. Mais tarde, Ele o chamaria para o ministério.

Studd viajou para a China, onde trabalhou como missionário. Posteriormente, foi para a Índia e para o continente africano. Seu pensamento era: "Se Jesus é Deus e Ele morreu por mim, então nenhum sacrifício pode ser muito grande para nós". Como resultado de seus esforços, foi fundada, um pouco antes de sua morte, a Cruzada de Evangelização Mundial, que hoje conta com mais de mil missionários em todo o mundo. A mensagem deixada por Studd foi simples: enquanto a maioria investe em bens materiais, outros investem no Reino de Deus.

Família - Essas lições de Charles Studd foram aprendidas desde muito cedo. Ele era filho de um fazendeiro de origem indiana, Edward Studd, que se havia aposentado na Índia e mudado para uma casa rural no município de Tidworth, em Wiltshire, Inglaterra.

O pai de Studd, curiosamente, tinha-se convertido em 1877, quando um amigo o levou para ouvir uma pregação de Moody, o mesmo pastor que seria ajudado por seu filho, Charles Studd, anos mais tarde. Após a conversão, Edward, imediatamente, deixou as atividades seculares e passou a usar sua casa para reuniões evangelísticas até o dia de sua morte, em 1879.

Charles Studd e seus dois irmãos, Kynaston e George, estudavam longe de casa. Curiosamente, os três converteram-se a Cristo em um culto doméstico, e terminaram apaixonados pelo Evangelho. Os três irmãos eram campeões de críquete, um dos esportes mais tradicionais da Inglaterra. As habilidades excepcionais mostradas por Charles Studd naquele esporte fizeram com que ele ganhasse um lugar na seleção inglesa, em 1882, época em que a equipe havia perdido uma partida para a Austrália e estava desacreditada. Sob a liderança de Charles Studd, os ingleses jogaram na Austrália, no ano seguinte, e recuperaram o troféu.

Tempo de confrontação - Dois anos após a conquista do campeonato, no entanto, com a doença e morte de George, Charles Studd sentiu-se confrontado pela seguinte pergunta: De que adiantam toda a fama e valor de lisonja quando um homem tem de enfrentar a eternidade? Ele percebeu, então, que sua conversão, ocorrida seis anos antes, não havia produzido frutos. Resoluto, ele declarou: O críquete não vai durar; a honra também não, bem como nada neste mundo. Mas tenho que viver para o mundo que há de vir.

A partir de então, Charles começou a testemunhar de Jesus aos amigos e jogadores da mesma equipe. Sua intenção era captar recursos para o ministério de seu irmão, Kynaston, que tinha fundado uma organização missionária entre estudantes. Logo, ele teve a alegria de conduzir outros a Deus.

Até aquele momento, Studd testemunhara entre os próprios sócios e amigos. Contudo, depois de ouvir, na China, uma pregação na qual um missionário falara da necessidade de os servos de Deus agirem como pescadores de almas, tudo mudou. Ele sentiu que Deus o estava chamando. Embora seus amigos e parentes tentassem dissuadi-lo, Charles começou a considerar a pregação que ouvira e marcou uma reunião com o Pr. James Hudson Taylor, o diretor da missão no interior da China.

Rumo à China - A decisão de Studd foi seguida por mais seis amigos dele. Ao mesmo tempo em que o grupo se preparava, uma onda de conversões ocorria entre os estudantes das maiores Universidades da Grã-Bretanha, graças à missão fundada por Kynaston, anos antes. Alunos de Edimburgo, Londres, Oxford e Cambridge entregavam-se ao Senhor como jamais ocorrera antes. Eles se transformariam, anos depois, nos missionários que difundiriam a Palavra de Deus pelo mundo. Em pouco menos de dois meses, Studd e alguns amigos já estavam prontos para a viagem à China.

Lá, Charles Studd passou dez anos. Quando, finalmente, retomou à Inglaterra, ele foi convidado a visitar a América, onde Kynaston havia organizado um movimento evangelístico entre os estudantes locais. Durante aquela excursão, ele testemunhou o derramar de bênçãos poderosas em muitas faculdades e igrejas. Aquilo mexeu tanto com Studd, que ele iniciaria uma seqüência de viagens missionárias impressionante.

Missões na Índia e na África - De 1900 a 1906, Studd pastoreou uma igreja em Ootacamund, no Sul da Índia. Naquela região, diversos funcionários britânicos se converteram a Cristo. Depois de um rápido retomo à Inglaterra, ele partiu, em 1910, para o Sudão, na África. Studd ficara impressionado com o fato de a Palavra ser quase totalmente desconhecida na África Central, e lá fundou uma missão, a Heart of Africa Mission (Missão Coração da África).

Em sua primeira viagem ao Congo Belga*, em 1913, ele estabeleceu quatro missões em uma área habitada por oito tribos diferentes. A partir dali, Charles começaria a viajar sozinho — sua esposa ficara doente. Entretanto, o trabalho do Senhor e o chamado da família não mudaram. De sua casa, na Inglaterra, ela e as quatro filhas do casal coordenavam o ministério de Studd. Sua esposa era a responsável por missões em diversos países da África, do Oriente Médio e da China.

Ela fez uma última visita ao Congo em 1928, reviu o marido e faleceu pouco tempo depois. Em 1931, aos 70 anos, Charles Thomas Studd morreu, entretanto, até os seus últimos dias, ele pregou a salvação pela fé em Jesus Cristo, no campo missionário, em Málaga, na África. Foi, de fato, um gigante. Um herói da fé.

* (Até 1971, este país tinha o nome de Congo Belga. Depois, Mobuto Sese Seko o batizou com o nome de Zaire. Em 1997, passou a se chamar República Democrática do congo)

Autor: Marcelo Dutra

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

CURSO VISÃO GLOBAL EM ENTRE RIOS



Propósito
Inspirar, encorajar, conscientizar, mobilizar e capacitar a igreja para cumprir o propósito eterno de Deus; que é fazer seu Nome conhecido, enaltecido e adorado em toda a terra, conforme Atos 1: 8 “mas recebereis poder ao descer sobre vos o Espírito Santo e ser-me-eis minhas testemunhas tanto em Jerusalém, como em toda Judéia e Samaria e até os confins da terra”.

Objetivos
Auxiliar a igreja para elaborar um programa de seleção, envio e sustento de missionários durante o treinamento e campo missionário;
Desenvolver uma mentalidade missionária para responder aos desafios de missões transculturais, no Brasil e no mundo;
Gerar ministérios de intercessão e jejum para dar cobertura aos missionários no campo;
Conscientizar a igreja para ofertar e dizimar com testemunhos encorajadores;
Desenvolver áreas de negócios e missões;
Estimular o evangelismo local de povos diferentes (Indígenas, Árabes, Japoneses, Hispânicos, Judeus);
Ampliar a visão global da igreja.
Conteúdo
Base bíblica de missões;
A igreja e os desafios de missões no séc XXI;
Como e porque alcançar a Janela 10-40 e Além;
Como e porque adotar povos não-alcançados;
Como gerar um movimento de intercessão;
Como criar e/ou dinamizar o ministério de missões da igreja;
Como levantar ofertas missionárias de fé;
Como a igreja pode tornar-se modelo em missões; e
Os povos não-alcançados do Brasil.

Público alvo
Pastores, missionários, evangelistas, intercessores, dirigentes de igrejas, seminaristas, líderes de missões, conselhos missionários e secretarias de missões, pessoas que buscam especializar-se em missiologia; e excepcionalmente para toda a igreja para a formação de uma cultura e mentalidade missionária

Palestrante:
Pr.David Botelho,líder da Missão Horizontes América Latina

Data: 01 a 03/05/09

Realização: Assembléia de Deus/Entre Rios-Ba



Informações|:

Departamento de Evangelismo e Missoes de Entre Rios(Demer)
demer-ad@hotmail.com
75 3420 2538 (Secretaria da Igreja)
75 8107 4791 (Missionário Florisvaldo)
75 9115 7649(Jonatas)

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Líder da Missão Horizontes América Latina na AD/Entre Rios

O último culto missionário de 2008 foi realizado em clima de conferência missionária. Aconteceu no dia 07/12 no templo sede da Assembléia de Deus/Entre Rios e contou com a presença do Pr.David Botelho, líder e fundador da Missão Horizontes América Latina, que ministrou sobre os desafios e oportunidades da obra missionária. Também estiveram presentes sua esposa Cleonice Botelho, sua filha e genro.A palestra foi ministrada pela manhã, a tarde na Congregação do Retiro, sub-sede do campo, onde na ocasião a Missionária Cleonice Botelho relatou um pouco sobre as suas experiência na obra missionária. Simultaneamente, no templo-sede, acontecia uma palestra para adolescentes,ministrada pela filha e genro do Pr.David Botelho.
O domingo missionário encerrou-se a noite no templo central com um grande culto de conscientização missionária no qual o grupo de senhoras e o grupo de coreografia dos jovens fizeram uma linda dramatização que fazia alusão às mulheres cristãs nos países perseguidos.O evento finalizou-se com mais uma ministração do Pr.David Botelho que retornará em maio com o curso visão global na IIª Conferência Internacional de Missões.

















sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Líder da Missão Horizontes da América Latina fala sobre ministério


*Entrevista de David Botelho para a Rádio Melodia no dia 25/07/03

O Pastor David Botelho é o líder da Missão Horizontes ! da América Latina,com sede em Monte Verde, Minas Gerais, e também bases missionárias em Paragominas, no Norte do Brasil (Pará), onde trabalha com os chineses e japoneses.

Na América Latina o ministério tem bases na Argentina, Paraguai, Venezuela e Bolívia. “A nossa visão é alcançar os povos não alcançados na Terra”, afirma David, que é casado com Cleonice e tem 3 filhos nascidos em três continentes diferentes.

David Botelho nasceu em Sertanópolis e foi executivo da General Motors por muitos anos. “Quando o Senhor me chamou para o ministério de evangelismo, fui trabalhar entre os índios Aioreos, na Bolívia, e depois em Puerto Suarez. Somente anos depois foi que Deus abriu as portas para que pudéssemos trabalhar com os povos não alcançados da Janela 10-40”. Nesta entrevista exclusiva para a Linha Aberta, David Botelho fala de seu trabalho junto aos povos não evangelizados, de missão transcultural e das principais dificuldades para pregar o Evangelho de Cristo.

Rádio Melodia: Quais são os povos mais carentes hoje, onde existem menos representantes evangélicos?

David Botelho: O maior desafio hoje em termos de povos, são os muçulmanos. Hoje, para cada milhão de muçulmanos temos 2.8 missionários, o que é um tremendo desafio. E pensando nisso, nós temos países que não têm crentes nacionais conhecidos, como por exemplo o Saara Ocidental, a Arábia Saudita, Ilhas Maldivas e Catar. Há igrejas de estrangeiros, mas nacionais não existem. O maior desafio não está na janela 10-40, mas dentro da própria igreja, porque o mundo está mais preparado para receber o evangelho do que os cristãos para o propagar. Hoje entre os povos muçulmanos, muitos estão tendo sonhos, visões com Jesus e estão interessados no evangelho. Nós podemos citar como exemplo o filme Jesus, que é o mais pirateado no mundo muçulmano e já foi apresentado em muitas nações em rede nacional. Então há um interesse, mas faltam pessoas que tenham a cosmo visão para apresentar o evangelho, com a preparação cultural e também a preparação linguística para poder falar na língua deles. Entender o povo para compartilhar o amor de Jesus. Hoje há uma sede extraordinária de paz nessas regiões, e só Jesus é a paz.

R.M.: Entre esses povos carentes de missionários, existe lugar para quem fala só português?

DB: Sim. Nós temos a Guiné Bissau, que é um país de língua portuguesa que está aberto, mas últimamente temos o Timor Leste. O Timor Leste sofreu muito nas mãos de radicais muçulmanos, onde mais de 500 mil pessoas morreram naquela guerra, naquela revolução, e os maiores absurdos aconteceram que muita gente não tem falado. A forma que essas pessoas morreram e cristãos foram assassinados é uma aberração. O país teve uma influência muito grande do Brasil porque o Presidente foi ao governo brasileiro pedir que enviassem pessoas para ajudar na restauração da nação, como professores de português, porque eles escolheram essa língua como a oficial da nação. Infelizmente poucas igrejas atenderam ao apelo. Foi uma oportunidade extraordinária, mas a igreja não estava preparada ajudar.

R.M.: Essa porta continua aberta?

DB.: Continua aberta para brasileiros que poderiam estar ajudando. Eles precisam de pedreiros e também professores, pessoas que possam ajudar em áreas de refugiados de guerra.

R.M.: Quais os incentivos que esses países oferecem para brasileiros que queiram se deslocar dos Estados Unidos ou do Brasil para lá?

DB.: Os países não têm recursos financeiros, mas a facilidade para se estabelecer é muito grande, com talvez até a mesma renda que se receberia no Brasil, com facilidade total quanto a documentação.

R.M.: Mudando um pouco de continente, e os indígenas brasileiros, que nunca conheceram, não ouviram do Evangelho, e têm carência de missionários?

DB.: Pessoalmente acredito que a igreja brasileira tem um certo preconceito contra os povos indígenas brasileiros. Então se alguém for para esses povos, seria uma pessoa inferior e infelizmente isso é uma realidade. Temos uma igreja que tem mais de 30 milhões de evangélicos, mais de 175 mil igrejas no Brasil, e infelizmente há mais de 100 tribos no Brasil sem a presença de um evangélico. Isso é uma vergonha e sei que deveríamos despertar para isso.

R.M.: Quais as organizações no Brasil que poderiam ser contatadas para o suprimento dessa necessidade de missionários?

DB.: Há duas organizações fortes que trabalham na área de treinamento e colocação de missionários, que são a Missão Novas Tribos e a Missão Além. Mas há outras missões como Ameva, a Jocum e outras, sendo essas duas as mais fortes no Brasil entre os povos indígenas, tanto na área de treinamento como no campo missionário.

R.M.: Uma última palavra do irmão para aqueles brasileiros que estão aqui na América, e que de certa forma são missionários brasileiros.

DB.: Eu gostaria de encorajá-los para que se preparassem no Curso de Especialização em Missões Transculturais a Distância (CEMTD) para que possam evangelizar povos diferentes de forma mais efetiva, uma vez que nos Estados Unidos temos represenrtantes de todo o mundo. Eu gostaria de incentivá-los a fazer amizade com os demais imigrantes, porque os brasileiros que estão aqui se identificam com eles por serem estrangeiros, por enfrentarem os mesmos problemas, e muitas vezes as mesmas discriminações. É importante para eles se prepararem para alcançar esses povos que estão abertos aqui. Eu creio que esse é o kayros de Deus.

Fonte: http://www.mhorizontes.org.br/Paginas/mostra_informacao.asp?ID=29

A DESOBEDIÊNCIA DA IGREJA COBROU SEU PREÇO ATRAVÉS DA HISTÓRIA


Em apenas mil anos, a Igreja Cristã poderia ter alcançado o mundo e cumprido a tarefa de evangelização mundial enfaticamente ordenada por Jesus Cristo. Esta foi a constatação do missiólogo Don Richardson, lembrando que a Igreja foi frustrada em seu chamado missionário por volta do ano 300, quando o Imperador Constantino atrelou a religião ao Estado. Em sua última visita ao Brasil, Richardson analisou de forma clara e precisa a responsabilidade da Igreja Cristã que permitiu, com sua negligência o surgimento e expansão do Islã. Maomé, no ano 530, deu início ao Islamismo porque encontrou ocasião, uma vez que a influência cristã na Arábia, ao sul de Jerusalém era inexpressiva.
Alguns dos Pais da Igreja, quando Constantino oficializou o cristianismo, introduziram a crença de que Jesus Cristo dera a Grande Comissão somente para os apóstolos e que estes já haviam cumprido a tarefa. A Igreja, portanto, não precisava mais se preocupar com isto. Cessou a perseguição contra os cristãos e o comodismo tomou conta dos discípulos de Jesus Cristo que aceitaram a melhor explicação que surgiu na época visando mantê-los em sua área de conforto. Embora nem todos ensinassem dessa forma, ninguém se preocupou em defender uma posição contrária e esse pensamento estabeleceu-se com conseqüências desastrosas sobre a Igreja.
Essa manobra astuta conseguiu parar a expansão acelerada do cristianismo que vinha assustando os poderosos, mesmo debaixo da impiedosa perseguição. Havia três razões principais para o crescimento da Igreja na época: a própria perseguição que promovia uma Igreja forte e unida em suas convicções; a conseqüente comunhão entre os crentes; a diversidade de línguas em que o Evangelho estava sendo pregado. Os idiomas mencionados no Livro de Atos, capítulo 2, se concentravam na parte leste do Império Romano. Após 250 anos do dia do Pentecostes, os cristãos estavam falando todos esses idiomas e um raio de 11 mil quilômetros estava coberto pelas igrejas incluindo toda a região do Mediterrâneo e costa da África, subindo para a Inglaterra e Irlanda. A pregação era feita pelos escravos e pessoas analfabetas que realizaram a obra em mais de 100 diferentes línguas.
Se esse crescimento tivesse continuado por mais 250 anos, afirma Richardson, mil anos após o Pentecostes, o mundo inteiro teria sido alcançado, incluindo a Ásia Central. Os godos e visigodos, vândalos e turcos pagãos teriam se tornado cristãos há centenas de anos atrás, englobando os povos ao leste, China, Coréia, toda a Europa Ocidental, Finlândia, os povos nórdicos e até mesmo a Islândia, Groelândia e Canadá. As pessoas viajaram essas distâncias, mas sem levar com elas a mensagem do Evangelho. Se uma mentalidade errada não tivesse anulado a ordem de Jesus, o Evangelho talvez não tivesse parado em Labrador, mas teria, descido para os Estados Unidos e Américas. A tarefa poderia ter sido cumprida, o alvo final alcançado em apenas mil anos.
Todavia, o crescimento não parou totalmente mas, continuou de forma lenta ao longo do tempo. Essa interrupção, no entanto, custou caro à Igreja. Os Godos e Visigodos, os Vândalos, os Vickings, povos nórdicos, vieram sob o mundo civilizado da época destruindo os cristãos e toda a estrutura de igrejas e monastérios.
O cristianismo evangélico se transformou no catolicismo que perseguiu os cristãos na Idade Média. Uma exceção foi a Irlanda, onde o culto a San Patrick seguiu a tradição de guardar as escrituras, preservando assim o legítimo cristianismo.
Os cristãos zelosos foram a seus líderes para saber o que fazer e em vez de enviá-los a pregar o Evangelho, os pais da Igreja respondiam: “se você ama ao Senhor, busque uma caverna e seja um ermitão, aperfeiçoe a sua própria santidade e esqueça os demais”.
Não tinha caverna suficiente para todo mundo, então eles improvisavam. Faziam buracos no solo e enterravam ali um pilar oco por dentro. Faziam então uma cobertura e se isolavam no alto daquele pilar. Normalmente essa “caverna suspensa” ficava perto das vilas para que pudessem receber doação de alimentos. Quanto aos detritos, caiam para dentro do pilar oco.
Segundo Richardson, isso é o que poderíamos chamar de uma heresia política. E quando eles se cansaram dos pilares, passaram a se isolar nos monastérios, onde não podiam falar com ninguém, e, portanto, não pregavam a salvação.
O credo apostólico, que todos nós aprendemos, pula da morte de Jesus Cristo, para a sua ressurreição, ignorando totalmente os 40 dias entre sua morte e ascensão. Mas esse foi justamente o período durante o qual o Mestre abriu a mente dos discípulos para que entendessem Sua Palavra, especialmente passagens como Gênesis 28:14: “A tua descendência será como o pó da terra; estender-te-ás para o ocidente e para o oriente, para o norte e para o sul. Em ti e na tua descendência, serão abençoadas todas as famílias da terra”. Jesus queria que eles entendessem a Grande Comissão. Seu último ato, imediatamente antes de subir aos céus, foi reafirmar, em Atos 1:8 que estava entregando a tarefa de alcançar os demais povos da terra a seus discípulos, à Igreja. Isso era de vital importância e não poderia ter sido omitido no Credo Apostólico, mas, os Pais da Igreja decidiram que não constaria, já que era algo já superado e realizado pelos apóstolos de Jesus Cristo. O Credo Apostólico, portanto, é uma marca da Grande Omissão.
O estudo da Teologia Sistemática seguiu esse mesmo caminho porque a visão já vinha distorcida desde o início. Richardson faz essa análise porque considera mais fácil a correção de uma distorção, quando sabemos onde o problema começou.
William Carey, em 1790 foi um marco no sentido de restaurar a visão missionária. No ano de 1900 surgiram muitos seminários de teologia, mas ainda sem missões no currículo. Missões já foi considerado algo para cristãos hiper-ativos que precisam se manter ocupados. Ou, talvez, um lugar para onde se enviam as pessoas muito boas, mas que não são muito preparadas em termos de formação cultural para atuar na Igreja. Ou ainda, missões é algo para os muito santos.
Os alunos dos seminários que começaram a sair como missionários, voltaram reclamando que não tinham sido preparados para o desafio que tiveram que enfrentar. Só então começaram a criar disciplinas na área de missões nos seminários. Missionários em férias, visitando seu país, começaram a transmitir sua experiência durante as aulas. Na verdade, faltava um elo de conexão entre Teologia e Missões como conseqüência da idéia errada divulgada nos anos 300 da era cristã.
Mas essa realidade está mudando, comenta Richardson. Pastores com formação em missões estão sendo mais preparados para falar sobre o desafio da evangelização mundial em suas igrejas.

A Oportunidade Fez a Religião

Por volta do ano 500, como conseqüência de uma visão distorcida, toda a região ao sul de Jerusalém, na Arábia, ainda não havia recebido o Evangelho e apesar de sua proximidade geográfica a influência cristã era fraca.
Em 570 d.C nasceu Maomé em Meca, há 300 quilômetros de Medina. Nessa época, Meca era um centro de adoração a ídolos para os nômades do deserto. Maomé subiu a uma caverna no monte acima de Meca, num local freqüentado por bruxos. Um espírito lhe apareceu, e sua esposa Hadija, para o consolar, disse que o espírito devia ter sido enviado por Deus. “Talvez o mesmo Deus que enviou Moisés para os Judeus, e enviou Jesus Cristo para os cristãos, pudesse estar enviando a mim para os árabes”, raciocinou Maomé. O espírito foi crido como sendo o Anjo Gabriel, enviado com a missão de ditar para ele a revelação, uma vez que era analfabeto.
A partir dessa visão, Maomé se proclamou profeta de Alá para os árabes. Os pagãos questionaram e pediram uma prova: pregue aos judeus para ver se eles o aprovam como profeta. Assim Maomé estava dependendo dos judeus para ganhar credibilidade entre os pagãos árabes. Como parte de sua estratégia, ele então começou a pregar contra a idolatria em Meca despertando a fúria desses mesmos pagãos que começaram a perseguir seus seguidores.
Essa situação provocou sua fuga para Medina, onde os judeus tinham força e poderiam aprová-lo e ficaria a salvo da perseguição, já que era bem recebido nesta cidade.
Quando chegaram a Medina decidiram que se prostrariam três vezes ao dia em direção a Jerusalém para impressionar os judeus. No início, Maomé era uma pessoa afável, antes do encontro com o espírito nas montanhas, por isso os moradores de Medina não suspeitaram de suas intenções. Aos judeus ele disse: “o Deus de vocês me enviou para livrar os pagãos da idolatria. Vocês podem me recomendar a eles dizendo que sou um profeta?” Os judeus pediram a Maomé um milagre que o credenciaria como profeta, mas não havia nenhum que ele pudesse fazer. Então alegou que sabia a Palavra, no Velho Testamento de forma sobrenatural. No Alcorão ele conta 27 vezes a mesma história do Êxodo do povo judeu, omitindo, no entanto, todas as vezes, o sacrifício pascal que é o centro da narrativa. Ao final, para ocupar ambicionada posição de profeta do Islã, matou cerca de 800 judeus quando derrotou o terceiro clã que vivia naquela área. Dessa forma ele tornou-se o profeta da violência, passando a saquear e matar para sustentar sua causa, no que chamou de “guerra santa”.
Se a Igreja estivesse cumprindo sua tarefa de levar Jesus Cristo aos povos, essa larga porta de oportunidade não estaria tão convidativamente aberta para Maomé. Sem oposição ele deu início ao movimento que hoje se alastrou e possui mais de um e meio bilhões de seguidores prontos a impedir qualquer tentativa de detê-los em seus propósitos de conquista.

O Reino Contra Ataca

Don Richardson é um dos preletores do Curso Perspectives do USCWM, um dos grandes centros estratégicos de missões localizado em Pasadena, nos Estados Unidos. Conhecido por ter evangelizado a tribo canibal Sawi, na Indonésia, ele tem trazido conceitos inovadores na prática missionária intercultural.
Um de suas contribuições é a análise do movimento missionário através do que chamou de as dez eras redentivas. Ele mostra que em período subseqüentes de 400 anos, algo se repete nos trazendo uma lição sobre os propósitos missionários de Deus. A cada vez que um período de 400 anos termina vamos observar que o cristianismo de impôs sobre as demais forças que dominavam as sociedades. Mas o mesmo erro também se repete: os cristãos não saem de seus domínios para evangelizar os demais povos e Deus permite então que esses povos pagão, necessitados da salvação em Cristo Jesus, venham como invasores, perseguindo e destruindo, para finalmente receber a mensagem que deveria ter sido levada voluntariamente até eles.
Assim aconteceu com a Igreja Primitiva que se estabeleceu em todo o Império Romano após três séculos de perseguição. A religião daqueles que morriam estraçalhados nas arenas e queimados em postes, conquistou o Palácio de Latrão, sede do governo Romano e onde eram planejados os ataques para sua destruição. Este Palácio foi doado pelo próprio Imperador Constantino à Igreja.
Em meio ao nominalismo cristão, conseqüência da estatização da religião, a Grande Comissão ficou mais que nunca esquecida, e vamos assistir então à invasão pelos bárbaros Godos. Esses também foram parcialmente cristianizados, mas não se preocuparam em alcançar seus vizinhos ao norte, os Vickings. Eles mesmos vieram até onde os cristãos se encontravam, mas não de forma amigável. Esses também não resistiram ao poder do Evangelho e em apenas dois séculos foram evangelizados.
No quarto período do ciclo de 400 anos, vamos encontrar a Europa unificada pela fé cristã e pronta a se lançar em direção aos sarracenos, mas não com a Palavra da Verdade e sim através de um cristianismo brutal e militar. Esta foi a época das Cruzadas que duraram 100 anos e deixaram marcas até hoje não apagadas no coração dos muçulmanos. Este foi o período da grande crise espiritual da Igreja e em seguida vamos testemunhar a Reforma Protestante de Martinho Lutero.
A Reforma foi acima de tudo uma vitória política, e embora tenha se redescoberto o conceito da salvação pela fé, não houve preocupação de seus seguidores com a Grande Comissão. Não foi aceita por eles a pregação do Evangelho a todos os povos. Mesmo após 300 anos após a Reforma, os protestantes continuavam pensando que o IDE de Jesus Cristo era algo apenas para seus apóstolos do primeiro século, e não para a Igreja.
O último período convencionou-se chamar de Confins da Terra e começou com os europeus deixando suas pegadas ao redor do mundo através das grandes navegações. Até o ano de 1900 era constrangedor para os protestantes ter que ouvir dos missionários católicos que eram apóstatas, porque não faziam missões. Por vários fatores, a partir dessa data as missões católicas declinaram e finalmente recomeçamos a recuperar o tempo perdido.
Analisando o panorâmico histórico podemos tirar algumas lições preciosas. Se não formos levar as boas-novas, os que precisam ouvir virão até nós de maneira imprevisível. O reino, que está se expandindo, não irá parar por nossa causa, lembra Richardson. Afinal Deus ainda intenta abençoar todas as famílias da terra.

Entrevista de David Botelho para a Revista Defesa da Fé.


Considerado um estrategista de missões aos povos não-alcançados, David Botelho é o líder da Missão Horizontes na América Latina (Monte Verde - MG). Pela fé, abriu mão de um cargo executivo na General Motors do Brasil, onde era coordenador técnico da Engenharia de Produção, para fazer os seminários IBAD e Antioquia. Em1984, teve sua primeira experiência como missionário nas selvas bolivianas, entre os índios Aiores.A primeira igreja pastoreada por ele naquele país investia 78% de sua receita em missões e enviou a primeira missionária boliviana à África. Casado e pai de três filhos, que também são missionários atuantes, em entrevista exclusiva à Defesa da Fé Botelho fala como quem sempre esteve no front, e não apenas como um teórico de missões.

Defesa da Fé - O senhor sempre foi visto como um líder radical em missões. Por quê?

David Botelho - Porque sempre pensamos nos povos do mundo negligenciados pela igreja. Porque deixei um emprego com cargo executivo numa indústria automobilística para, junto com minha esposa, Cleonice, e meu filho, ir para o seminário IBAD, em Pindamonhagaba, SP. E isto sem apoio financeiro da igreja da qual éramos membros. Talvez por usar roupas típicas, barba longa e cabeça raspada etc (Risos). Meu objetivo, com isso, é despertar a igreja brasileira para os povos não-alcançados.

Defesa da Fé - O que é ser um radical na obra de Deus?

Botelho - É sair da perigosa "zona de conforto". É ter compaixão pelos perdidos. No original, a palavra compaixão significa "forte dor estomacal" (Foi o que Jesus sentiu ao chorar vendo Jerusalém abandonada). É viver diferente da maioria e marchar contra a maré. É entregar-se totalmente por aqueles que não conhecem o Mestre.

Defesa da Fé - Isto não pode ser visto como imprudência, ir ou enviar pessoas ao campo sem maiores garantias?

Botelho - A maior garantia que temos aqui na terra é estar na plena vontade de Deus. Este é o lugar mais seguro. Muitos pensam que ir ao campo missionário é ir para a morte. Para estes digo que já morremos quando nos entregamos a Jesus. Viver nas cidades brasileiras sim é perigoso. Mas não somos omissos quanto à segurança pessoal. Todos os obreiros enviados pela Missão Horizontes para regiões de risco têm seguro de vida, com direito a repatriamento. James Frazer, missionário numa região perigosa e inóspita da China, disse uma frase que me impressiona muito: "Somos imortais até que cumpramos a tarefa que nos foi encomendada".

Defesa da Fé - O senhor tem pedido os nossos filhos para missões. Qual a visão do projeto Revolução Teen?

Botelho - Já enviamos nossos três filhos que hoje estão em três continentes diferentes, portanto, não temos mais filhos para enviar. Então, temos de enviar os filhos dos outros (Risos). Revolução Teen é um projeto ousado e radical. Com ele, a missões Horizontes está recrutando e capacitando uma força ainda não explorada pela igreja evangélica no mundo: os adolescentes. Após a conclusão do primeiro grau escolar, o jovem faz um estágio de um ano na base de Monte Verde, cursando o primeiro ano do seminário. O segundo estágio será feito numa das bases da Missão Horizontes na América Latina, onde ele dará continuidade ao seminário e concluirá o segundo grau escolar em espanhol, o que lhe permitirá, no final do curso, sair como professor de espanhol. O terceiro estágio será feito num país de língua inglesa e/ou francesa e, finalmente, o último estágio, de um ou dois anos, dentro da Janela 10-40 e missão Além. Ao concluir todo o curso, com 20 ou 21 anos, o futuro missionário estará capacitado nas áreas teológica, missiológica, lingüística e escolar, com fluência em três idiomas diferentes. Hoje, um jovem de 15 anos tem mais informações do que Willian Carey (chamado de o pai das missões modernas) tinha na sua época. Mas isto não tem sido explorado pela igreja.

Defesa da Fé - Como os pais estão reagindo a um desafio tão sério como este?

Botelho - A maioria dos pais está entusiasmada com tal oportunidade. Hoje, já temos dois adolescentes de treze anos estudando na Bolívia. A Igreja Batista da Lagoinha quer enviar um contingente de cinqüenta adolescentes para tal projeto. Cremos que está começando uma revolução em missões. Esta é uma nova geração de missionários que revolucionará o mundo. Os maçons e membros do Rotary Club enviam seus filhos para um intercâmbio nesta idade, e muitos deles, hoje adultos, estão dirigindo nossa nação em influentes cargos públicos ou como políticos.

Defesa da Fé - O senhor encontra esta visão na liderança da igreja brasileira?

Botelho - Ainda não. Cremos que este avivamento está iniciando com o exemplo demonstrado pela Igreja Batista da Lagoinha, que aceitou o desafio de ser uma igreja modelo. Se uma igreja fizer a tarefa bem feita, outras seguirão o exemplo. Vimos a influência da Igreja Moraviana, em Antioquia, da Igreja dos Povos, em Toronto (Canadá), e da Igreja Batista, em Santo André (SP). O pastor Márcio Valadão nos deu a palavra que enviará, em 2004, trezentos jovens e adolescentes ao Monte Verde (MG) para serem treinados e enviados à Janela 10-40 e à missão Além.

Defesa da Fé - O que seria ideal, em verba e em recursos humanos, para que o Brasil se tornasse a força missionária que o mundo espera que ele seja?

Botelho - Na época dos irmãos Morávios, para cada doze membros enviavam um missionário. O verdadeiro Movimento G12. Entendemos que esta geração é a que tem a melhor oportunidade de terminar a tarefa, pois temos hoje o maior contingente de crentes para ser treinado, a maior quantidade de recursos, o melhor treinamento, as melhores informações e recursos tecnológicos em geral. Cremos que este é o "momentum" ou "kairós" de Deus para darmos o estopim para o maior avivamento missionário da história. E cremos ainda que este avivamento virá do Brasil. Se cada crente investir em missões transculturais o correspondente a R$ 10.00 mensais poderemos multiplicar a nossa força em cem vezes. Que revolução seria! Hoje, cada crente investe em média apenas R$ 1,30 por ano.

Defesa da Fé - As agências missionárias estão no caminho certo para ajudar a igreja a alcançar este objetivo?

Botelho - Creio que não. Precisamos nos unir, e não competir. Se nos unirmos poderemos iniciar um processo sinérgico que revolucionará o mundo. Missões não é tarefa isolada de uma igreja, denominação ou organização missionária. Missões é a tarefa do corpo de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Cremos que falta uma orientação prática e projetos dentro do contexto latino. Temos copiado modelos europeus e norte-americanos já ultrapassados. Temos muitas conferências missionárias sem nenhum objetivo prático. Temos de ter alvos claros, objetivos e definidos. Se não duplicarmos os esforços não poderemos terminar a tarefa da evangelização mundial em nossa geração.

Defesa da Fé - Como se desenvolve e como devemos lidar pessoalmente com a questão que se convencionou, no meio evangélico, de "chamada missionária" ?

Botelho - A vocação missionária no meio evangélico é mistificada. Vejamos o exemplo daqueles que trabalharam com o apóstolo Paulo. Somente 15% deles tinham uma chamada específica e mais de 60% foram chamados por Paulo. E o apóstolo tinha bons cooperadores, pois somente em Romanos 16 há o registro de 32 companheiros. Creio que se trata mais de uma questão de obediência.

Defesa da Fé - Como está o avanço evangelístico no mundo islâmico, especialmente na Janela 10 - 40?

Botelho - A revista Times desta semana preparou uma matéria com Luis Bush sobre este assunto. Nunca na história da igreja houve tantos convertidos a Jesus no mundo muçulmano como nos últimos 25 anos. Jesus é o filme mais pirateado no mundo muçulmano. Imagine que este filme foi transmitido em cadeia nacional em duas nações com maioria muçulmana. O presidente de uma nação de maioria muçulmana nos pediu obreiros para ajudar o seu país. Há vários exemplos de muçulmanos que estão tendo sonhos e visões com Jesus e se convertendo. Gordon Peters disse: "O mundo está mais preparado para receber o evangelho do que os cristãos de propagá-lo".

Defesa da Fé - A Missão Horizontes está lançando o livro "Intercessão Mundial", de Patrick Johnstone. Qual sua expectativa com esta obra que é uma fonte única de informações estatísticas sobre o campo?

Botelho - Nossa expectativa é que este livro venha a ser o guia de oração para os crentes amantes de missões transculturais. Andrew Murray disse: "Uma igreja informada é uma igreja transformada. A ignorância é a fonte da fraqueza no esforço missionário. Saiba e crerá. Saiba e orará. Saiba e ajudará na primeira fila". Nós, da Missão Horizontes, cremos no poder da influência da literatura. Há um provérbio congolês que traz uma verdade maravilhosa: "O homem que toca o tambor não tem idéia até onde o som chegará". Os tocadores de tambor no Congo (África) enviam suas notícias ao entardecer. Este é o período em que a transmissão do som é melhor e as pessoas podem pensar sobre as notícias ao entardecer. A mensagem enviada pelo tambor chega a uma certa vila e, então, é retransmitida a outra. Assim, ela é repassada de vila em vila, mas os primeiros tocadores não têm idéia de até onde o som chegará. Vocês já imaginaram o resultado desta entrevista? Deste livro? Esse leitor pode nos conhecer melhor entrando em contato com a nossa base (35) 3438-1546 ou visitando o nosso site www.mhorizontes.org.br.

Jamierson Oliveira - Editor da Revista Defesa da Fé - www.icp.com.br

TOCAR O TAMBOR


“O homem que toca o tambor não tem idéia até onde o som chegará” Provérbio congolês.

Os tocadores de tambor no Congo, na África enviam suas notícias ao entardecer. Este é o período em que a transmissão do som é melhor e as pessoas podem pensar sobre as notícias ao entardecer. A mensagem enviada através do tambor chega a certa vila, e então, é retransmitida à outra. Assim, ela é repassada de vila em vila e os tocadores, não tem idéia até onde o som chegará...

Don Richardson veio ao Brasil como um homem que toca o tambor. Ele é um profeta que traz um assunto que poucos têm conhecimento ou idéia do assunto.

Um iraniano, Salmon Rushdie, um anglo saxônio, levantou a lebre quando nos anos 80 escreveu um romance fazendo menção de alguns versos do alcorão.

Salmon foi jurado de morte em fevereiro de 1989 por meio de uma fátua (edito religioso) impetrada pelo aiatolá Khomeini, dirigente espiritual do Irã. Seu livro Versos Satânicos foi considerado uma blasfêmia contra o Islã. Uma recompensa de US$ 2,5 milhões foi oferecida pela fundação beneficente iraniana Khordad a quem matasse Rushdie.

Cerca de 500 iranianos também se dispuseram a vender um dos seus rins para financiar a execução. As palavras do aiatolá: "Informo o orgulhoso povo muçulmano do mundo que o autor dos Versos Satânicos, livro que é contra o Islã, o Profeta e o Alcorão, e todos os que estão envolvidos na sua publicação e estavam conscientes do seu conteúdo, são condenados à morte." O escritor viveu cerca de dez anos na clandestinidade. Até a companhia aérea British Airways considerava um perigo transportá-lo por causa de atentados e seqüestros.

A sentença parecia irrevogável. Segundo as leis islâmicas, uma fátua só pode ser anulada por quem a proferiu. Com a morte do aiatolá Khomeini em junho de 1989, a condenação tornou-se eterna.

Se entenderem que Don veio como um profeta e que traz uma mensagem de alerta para igreja brasileira por gentileza tirem 100 cópias do artigo e divulguem entre os seus irmãos e amigos. Também deve adquirir o livro para se inteirar melhor do assunto. Assim esta mensagem será repassada a toda a igreja brasileira.

David Botelho

Entrevista com Soon Ok Lee


Soon Ok Lee conta os horrores dos campos de prisão norte-coreanos

CORÉIA DO NORTE ( 1 º) - A norte-coreana Soon Ok Lee compartilha conosco um pouco de sua história nos campos de trabalho forçado e como encontrou a Deus ali.



Por favor, compartilhe como você foi educada na Coréia do Norte.
Fui educada em Chung-Jin, na província setentrional denominada Ham-Kyung, na Coréia do Norte. Entretanto, nasci na Alemanha e mudei-me para a Coréia do Norte com o meu pai que era um oficial do exército da União Soviética. Estudei da quinta-série até o ensino médio em Chung-Jin e fui cursar a faculdade em Pyung-Yang. Depois de terminar a graduação na Universidade de Economia Especializada, trabalhei no Banco Central por alguns meses. Então, aos 23 anos, filiei-me ao Partido Trabalhista Kim Il-Sung e fui aceita na Universidade de Economia do Povo de Pyung-Yang, uma das melhores instituições para formação de líderes nacionais. Tornei-me a gerente de distribuição de materiais no Partido Trabalhista Kim Il-Sung, onde eu trabalhei durante os próximos 17 anos. Eu era a única filha, vinda de uma família de prestígio político e, por isso, lealdade ao governo era um dever para mim. Contudo, acredito que minha mãe era uma cristã comprometida. Lembro-me que ela cantava hinos para mim como canção de ninar. Ela também me dizia que não deveríamos adorar homens como deuses, mas precisávamos acreditar no Deus verdadeiro. Apesar de tudo isto, eu vivia em um sistema de adoração a um homem, sob a ditadura absoluta de Kim e eu era mais fiel do que qualquer outra pessoa.

Você contou que trabalhava para o governo norte-coreano. Explique sobre o cargo que ocupava e das responsabilidades que tinha.
Eu era a gerente de distribuição de materiais. Resumidamente, essa era uma posição que até mesmo um homem sonharia ter em uma sociedade dominada por homens. A explicação é porque todo o país está baseado no sistema de distribuição. Tudo é distribuído pelo governo. Minha posição era considerada extremamente significante para Kim Il Sung porque eu estava, essencialmente, encarregada de distribuir materiais para toda a nação de 23 milhões de pessoas. Por 17 anos, recebi a máxima confiança de Kim Il Sung, que em troca, mantinha-me fiel a ele. Porém, como a economia começou a entrar em colapso na década de 1980, tornou-se cada vez mais difícil a distribuição de mercadorias e recursos para muitas partes do país. A escassez de comida tornou-se um grande problema por toda a nação e, finalmente, toda a culpa foi passada para mim. Apesar de ser responsabilidade de Kim Jung Il que o país estivesse morrendo por falta de alimento, ele falou às pessoas que elas estavam passando fome porque eu tinha administrado mal os recursos e não fui capaz de distribuí-los igualmente por todo o país. Neste primeiro ciclo de eliminação de oficiais, infelizmente, fui selecionada e lançada no campo de prisão política por sete anos.



Você disse que estava em um campo de prisão política. Você pode explicar sobre o tipo de lugar, o número de pessoas, as condições do campo e falar sobre a sua experiência mais dolorosa naquele local? Você ainda tem essas marcas de sofrimento, mesmo depois de sete anos?
O campo de prisão que eu fui enviada está situado em Kae-Chon, ao sul da província de Pyung-Yang. Há mais de seis mil presos neste local: mais de quatro mil são homens e mais de duas mil são mulheres. A maioria dos presos está lá por razões políticas. Alguns foram capturados enquanto viajavam para lugares que não tinham permissão em busca de comida. Algumas eram mães queixando-se que seus filhos estavam morrendo de fome… elas perguntavam-se ‘por que tenho que morrer desta maneira? Por que eu não posso comer até ficar satisfeita como as pessoas em outros países?’. Pessoas que tinham este tipo de pensamento eram consideradas como de má ideologia. Se a mãe estivesse grávida, segundo a lei norte-coreana que diz que a semente de um criminoso deve ser queimada até sua terceira geração, eles abortavam o bebê. Se, de algum modo, o bebê sobrevivesse e nascesse, eles estrangulavam o bebê, esmagando com os pés na frente de sua própria mãe. Eu também testemunhei muitos experimentos feitos com humanos. Eles diziam que era inútil testar armas e produtos químicos em animais porque este tipo de armamento foi criado para atingir os inimigos, outros seres humanos. Eu também vi muitos cristãos no campo. Por causa de sua fé em Deus e porque cantavam hinos nos campos, eram pisoteados até morrer. Se não negassem a Deus, eram queimados com um metal líquido fervente até a morte. Vi muitas coisas indescritíveis que não eram vislumbres raros para mim. Por ter passado por muitas torturas físicas, eu ainda tenho muitas marcas deixadas no meu corpo. O lado direito do meu rosto ainda está um pouco torcido, a parte esquerda da minha boca está torta e os dentes de todo o lado esquerdo da minha boca estão quebrados. Diariamente convivo com muitas dores físicas no meu corpo e é difícil suportá-las. Porém, lembro-me que, neste exato momento, muitas pessoas estão passando por torturas e experimentos humanos. Mas eu quero continuar a contar ao mundo sobre os cristãos e os problemas de direitos humanos existentes na Coréia do Norte.


Depois de você ser desertada para a Coréia do Sul, de que maneira você experimentou a Deus?
Desde o momento em que saí da minha casa na Coréia do Norte, eu posso ver claramente como Deus esteve comigo, conduzindo cada passo que eu dava. Na noite que eu parti, estava frio e nublado e o chão estava coberto de neve. O ar denso dificultou que os guardas enxergassem. Quando eu atravessei a fronteira para a China, avistei, por acaso, um condomínio que pertencia a uma pessoa com quem eu trabalhei. Deus também me fez lembrar de um número de telefone que eu sabia há dez anos! Então, eu entrei em contato com o homem que era o chefe de uma determinada agência na China. Ele me ajudou a sair do país. Eu posso ver o Deus que me guiou durante os momentos mais difíceis de minha vida.

Qual é o seu versículo ou história bíblica preferida?
Os meus versículos preferidos são Provérbios 3:26 "Porque o Senhor será a tua segurança e guardará os teus pés de serem presos" e Romanos 9:3 "Porque eu mesmo desejaria ser anátema, separado de Cristo, por amor de meus irmãos, meus compatriotas…" Você sabe como o Apóstolo Paulo ministrou para o seu próprio povo? Assim como o Apóstolo Paulo quero servir meu próprio povo com o mesmo entusiasmo.




Como podemos ajudar os refugiados norte-coreanos que vivem na China?
Primeiramente, precisamos evitar que eles sejam enviados para a Coréia do Norte. Eles precisam de abrigo que garantirá a sua segurança quando cruzarem a fronteira. O congresso americano está tentando promover este tipo de facilidade, mas é difícil porque o governo chinês não apóia. Sem a aprovação, é impossível levar este plano adiante. Atualmente, há muitos movimentos para persuadir o governo chinês a aceitar os refugiados como sul-coreanos.

Como vivem os desertores na Coréia do Sul?
Creio que eles vivam bem. Há alguns que causam problemas porque não sabem como lidar com o conceito de liberdade.Contudo, a maioria deles está trabalhando arduamente e progredind. O governo sul-coreano também lhes fornece uma pequena ajuda financeira, que é útil. Uma área que necessita melhorar é a de empregos. Acho que o governo deve intervir de alguma forma para facilitar a obtenção de emprego. Há alguns desertores que estão empregados e ganhando sua própria vida, mas as pessoas mais idosas e especialmente as mulheres, estão passando por um momento muito difícil para poderem se manter financeiramente.

Então, se você não estivesse fazendo o que você está fazendo agora, você também estaria recebendo auxílio do governo sul-coreano?
Sim, exatamente. Eu estou em uma viagem solitária. Eu tenho que fazer isto sozinha porque não há muitas pessoas para participar comigo neste esforço de expor as atrocidades da Coréia do Norte. Contudo, pelas pessoas em agonia e pelos cristãos perseguidos na Coréia do Norte, estou arriscando minha vida. Embora seja um trabalho solitário e difícil, acredito que fui chamada para fazer isso e esta seja a missão que recebi nesta vida.



Como você vê o futuro da Coréia do Norte?
Eu acredito que Hussein foi um ditador tão perverso quanto Kim Jung Il é agora. Depois de ver seu regime cair em um curto período de tempo, estou convencida que seja possível ver a queda da Coréia do Norte em menos de um ano. Se obstruirmos todo o apoio, Kim Jung Il não poderá suportar por mais de um ano. Todos morrerão de fome, até mesmo os soldados. Como ele poderá resistir a isto? Algumas pessoas na Coréia do Sul dizem que se a Coréia do Norte entrar em desespero, eles iniciarão uma guerra nuclear suicida. Eu não acredito. Sem nenhum apoio financeiro, Kim não poderá iniciar uma guerra e seu regime cairá.



Alguns fatos sobre o governo norte-coreano:
1. Cerca de dois milhões de pessoas morreram de fome na década passada.
2. Um número estimado de duzentas mil pessoas está em campos de concentração políticos.
3. Cidadãos norte-coreanos são propriedades do governo. Isto significa que o governo tem reinado independente sobre a vida de cada cidadão. Um slogan usado pelo governo é, “se o partido decidir, eu realizarei”.
4. Um dos alvos centrais do governo é a reunificação das duas Coréias sob governo comunista.
5. A Coréia do Norte não é uma nação ateísta. A religião do estado é denominada Juche (Joo-Chae). Seus seguidores acreditam que Kim Il Sung e Kim Jong Il sejam divinos, imortais e dignos de toda oração, honra, poder e glória. Qualquer outra religião é severamente proibida e a pessoa que segui-la deve ser morta.
6. Conforme a revista Newsweek International, a Coréia do Norte é, atualmente, o país que mais viola os direitos humanos no mundo.
7. Apesar de tudo sos cidadãos passam por uma lavagem cerebral até pensar que a Coréia do Norte é o paraíso na terra e as outras nações são terríveis lugares para viver.

A situação angustiante da Coréia do Norte não é fruto apenas da falta de comida, dinheiro ou nenhum outro recurso material. Origina-se de um sistema de crenças impostos por um governo egoísta e opressivo que mantém sua própria agenda política a preço do bem-estar de seu próprio povo. Entretanto, o problema não é político – é um problema que cria raízes no reino espiritual.
Certamente, um pequeno grupo de ativistas não pode paralisar a Coréia do Norte simplesmente enviando dinheiro – deve haver um compromisso de oração. Oração contra os “poderes do mundo tenebroso e contra as forces espirituais do mau nas regiões celestiais”.

Participe da Campanha de Oração pela Coréia do Norte. Clique aqui


Tradução: Daniela Mendonça


Missão Portas Abertas(www.portasabertas.org.br)

ONDE ESTÁ A IGREJA?


ONDE ESTÁ A IGREJA?
Frank Dietz

"Vocês pertencem ao pai de vocês, o Diabo, e querem realizar o desejo dele. Ele foi homicida desde o princípio e não se apegou à verdade, pois não há verdade nele. Quando mente, fala a sua própria língua, pois é mentiroso e pai da mentira." João 8.44

Eu estava lendo um livro chamado "A Consciência Nazista". Ele fala sobre a consciência Alemã que permitiu o homicídio de 6 milhões de Judeus. Uma das formas que as pessoas no poder utilizam para preparar a população é o uso da propaganda. Mentiras foram ditas, e uma lavagem cerebral foi feita na mentalidade Alemã. Pensando no que os Nazistas fizeram na Alemanha, eu sempre pergunto a mim mesmo: Onde estava a Igreja?

Como foi possível a igreja permitir que isso acontecesse? Entretanto, quando eu leio sobre o que está acontecendo no Ocidente, com abortos e especialmente com as formas que são feitos, preciso perguntar: Onde está a Igreja hoje? Eu preciso ainda, ser mais pessoal e perguntar a mim mesmo: Como posso me envolver para ver esta prática abolida?

Nos Estados Unidos temos matado crianças ainda não nascidas, injetando veneno nos seus corações. Eu não sei qual é pior, se extrair o cérebro do bebe ou injetar uma dose letal no seu corpo. Como é possível o Ocidente ter chegado a este ponto de brutalidade e frieza? Eventualmente, eles devem estar aceitando isto por causa da poderosa propaganda que abriu este caminho.

Dr. James Dobson do ministério "Focalizando a Família" disse: "Agora, por causa do desenvolvimento da tecnologia do ultra-som, estas mentiras estão expostas. Uma gestante pode ver ao vivo que está com um precioso bebe em seu ventre. Ela pode entender pela primeira vez que aquele agrupamento de células tem um coração que bate e um dedinho em suas mãos. A criança chupa seu dedinho e se move no liquido amniótico. Ainda há outras características da sua humanidade que estão lá para alegrar sua mãe. Este entendimento esta provocando uma virada no aborto legalizado."

Uma recente pesquisa feita pela Fundação Pew, revela que 73% das pessoas Norte Americanas consideram o aborto como moralmente errado.
Também revelou que 88% das mulheres que pretendiam fazer aborto, quando vêem (ou poderíamos dizer encontram) seus bebês, através do ultra-som, e de aconselhamento, mudam suas mentes e mantém sua gravidez.

E não é apenas na questão do aborto que podemos perguntar: onde está a Igreja? Onde está a igreja quando nossos jovens vão à universidade e recebem uma lavagem cerebral com a cosmovisão Darwinista e são discriminados por causa da sua fé?

Quando lemos estatísticas que a maioria dos adolescentes que estão na igreja não crê que existe tal coisa como a verdade absoluta, precisamos perguntar a nos mesmos: onde está a Igreja, a Guardiã da Verdade?

Agora, estamos entrando no processo de eleição presidencial nos Estados Unidos. Se alguém acompanha os pronunciamentos feitos pelos candidatos, descobre que eles falam mais o povo quer ouvir do que eles realmente crêem. Uma vez que chegam à presidência, eles tomarão decisões dentro daquilo que realmente crêem. Então descobrimos que nossos candidatos estão mais preocupados com a aparência do que com a substancia. Em outras palavras, o que cremos não é tão importante do que o que aparentamos ser, graças à televisão e aqueles 30 segundos de imagem e som.
Onde esta a Igreja quando pensamos no meio ambiente? Hoje há tanta propaganda sobre o meio ambiente que precisaríamos de um esforço Hercúleo para separar a verdade do fato. Qual é a responsabilidade da Igreja? Ainda funciona o mandato cultural de Gênesis 1.28? (Deus os abençoou, e lhes disse: "Sejam férteis e multipliquem-se! Encham e subjuguem a terra! Dominem sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre todos os animais que se movem pela terra".)

Onde está a Igreja quando pensamos em alcançar o perdido com o evangelho? A Bíblia, a Verdade Absoluta de Deus, nos diz que há somente um caminho para a vida eterna e este é Cristo. Diz, ainda, que há apenas um nome pelo qual importa que sejamos salvos e este é Jesus Cristo. Também afirma que há somente um mediador entre Deus e os homens e este é Jesus Cristo. A igreja tem a responsabilidade de ver esta verdade penetrando cada parte do mundo. Onde está a Igreja quanto pensamos em alcançar as 2 bilhões de pessoas que habitam a janela 10/40?
Quando eu digo isto, não estou apontando o dedo para ninguém, a não ser eu mesmo. Por quê? Porque eu sou parte da Igreja. Estas são questões que, como membro da igreja universal, preciso perguntar a mim mesmo. Como vamos nos posicionar diante destes assuntos cruciais que enfrentamos no mundo hoje? A Bíblia diz que o juízo deve começar primeiro pela Casa de Deus.

MISSÕES: PANORAMA MUNDIAL


ANOS 60 – A DÉCADA AFRICANA – As colônias foram libertas e, em conseqüência, guerras, fome, corrupção e desastres diversos dominaram aquele continente. Isto trouxe fome espiritual que levou os africanos a buscarem a Deus. Hoje o continente africano tem mais de 50% de cristãos. Mesmo assim, o norte da África e a região do Sahel ainda são dominadas pelo islamismo. Oremos e invistamos nestas nestas regiões que ainda precisam ser alcançadas e conhecerem o amor de Jesus.

ANOS 70 – A DÉCADA LATINO AMERICANA – Esta parte do continente americano, dominado pelo catolicismo durante 500 anos, experimentou uma explosão evangelistíca de de proporções fantásticas. Em 1900 havia somente 250 mil crentes, porém no final do século passado já havia mais de 60 milhões de evangélicos. Hoje em dia somente o Brasil tem mais crentes do que toda a Europa e leste europeu juntos. A cada dia temos cerca de 5.000 novas conversões em nosso país. Mesmo assim ainda precisamos romper o preconceito racial e evangelizar as centenas de tribos não alcançadas de nosso continente.

ANOS 80 – A DÉCADA DO LESTE ASIÁTICO - A Igreja começou a crescer de maneira fenomenal na China, onde se pensava que o domínio do comunismo fizera com que ela tivesse desaparecido. Afinal, os missionários foram expulsos e o regime comunista passou a perseguir os cristãos de forma diabólica. Essa perseguição, do mesmo modo que ocorreu na igreja primitiva, serviu para formar um cristão evangelista a qualquer preço. Isso quer dizer que trata-se de um novo calibre de evangelista, que propaga a fé com o próprio sangue. Você pode ler alguns destes testemunhos extraordinários no livro “Lírios Entre Espinhos”, publicado pela Missão Horizontes. Nos últimos 50 anos a igreja subterrânea chinesa passou de um milhão para mais de 80 milhões.
Apesar de ser na Ásia onde se encontra o maior número de pessoas e povos não alcançados do mundo existem algumas exceções. Por exemplo, a Igreja de Cingapura (um país de quatro milhões de habitantes) é a que tem a maior visão missionária do mundo: um missionário para cada mil crentes. Enquanto isso, a Igreja brasileira tem um para cada 100 mil dentro da Janela 10/40. Há 110 anos a Coréia do Sul não tinha sequer um cristão conhecido; hoje, Seul tem sete das dez maiores igrejas do mundo. E lembre-se que aquele é um país predominantemente budista. Oremos e invistamos no continente asiático.

ANOS 90 – O ANTIGO BLOCO SOVIÉTICO – Durante décadas os cristãos sofreram uma perseguição ferrenha naquela região. Mas, pela vontade de Deus, num determinado momento ocorreu a queda do muro de Berlim. Como uma “reação em cadeia” todo o império soviético – a antiga URSS – desmoronou. Isso levou a um crescimento vertiginoso das atividades avangelistícas, apesar da Igreja Ortodoxa Russa procurar limitar esse trabalho. E ao mesmo tempo houve um investimento maciço dos muçulmanos para conquistarem o leste europeu.

O GRANDE DESAFIO


O maior conquistador de todos os tempos foi Genghis Khan. Durante sua vida e a vida de seu filho Kublai mais terras e reinos foram conquistados do que em qualquer outra época da história. Em 1264 a China tornou-se parte do Império Mongol e Pequim era a capital.
Cinco anos depois Venice, o pai de Marco Polo, seu tio Maffeo e Niccilo Polo chegaram em Pequim, China. O Grande Khan, Kublai recebeu-os de braços abertos.
Um ano mais tarde, o Grande Khan enviou através deles uma carta em turco, endereçada ao Papa Clement IV pedindo que enviasse 100 homens estudados para ensinar seu povo sobre o Cristianismo e a ciência ocidental. Kublai entendeu que precisava alguma coisa que pudesse manter unido seu império em expansão. Sua intenção era enviar esses 100 missionários pelo seu reino estabelecendo -0 como um império cristão.
Três anos mais tarde esses irmãos chegaram à Itália e por dois anos tentaram recrutar esses 100 missionários. Somente dois responderam ao seu apelo e em 1271 os dois irmãos, Marco Polo e os dois missionários, partiram para Pequim. Logo depois da partida os dois missionários começaram a ficar desencorajados diante dos desafios da viagem através de territórios perigosos e voltaram para casa. Nove anos depois do pedido de Kublai Khan os irmãos Polo voltaram somente para dizer ao imperador que haviam falhado em sua missão.
Kublai então enviou aos budistas o mesmo pedido. Eles responderam enviando 400 monges. Kublai então os enviou com sua bênção e hoje, essa parte do mundo, tem uma forte presença budista.
A China hoje está aberta ao Evangelho. Seus corações estão abertos e respondem à mensagem da salvação mais do que em qualquer outro lugar no mundo.Esse é o momento Kairós de Deus para a China. As Olimpíadas Olímpicas de 2008 em Pequim trouxe, de forma similar, uma oportunidade única. Nós não perdemos essa oportunidade e levamos uma equipe de 104 para verem os desafios. Sabemos que existem 500 milhões de vidas que nunca ouviram sequer o nome de Jesus, 50 milhões de cristãos que não possuem o livro sagrado e 404 línguas que nada tem da Palavra de Deus. O apelo urgente é por obreiros e bíblias e agora assim como os crentes nos dia de Marco Polo? Vidas estão na balança oscilando entre o céu e o inferno. Deus está pedindo que inclinemos a balança em favor de Seu Reino. Você irá? Você vai orar? Você vai sustentar e enviar outros?

Analisando a Igreja


Imagine se contratássemos um auditor de planejamento para analisar e dar o seu parecer sobre a igreja e para onde a mesma deveria ir, a fim de cumprir o seu propósito máximo. Algumas perguntas seriam efetuadas por ele:
Sua pergunta inicial seria: “Qual é a principal tarefa da igreja?” Responderíamos que é adorar a Deus e fazer discípulos de todas as nações.
A segunda pergunta seria: “Qual é o número de fiéis seguidores de Cristo hoje?” Responderíamos que a igreja possui mais de 700 milhões de cristãos verdadeiros. Acreditamos que ele ficaria surpreso com esta informação.
A terceira pergunta seria: “Quais são os recursos com os quais a igreja dispõe?” Responderíamos que mais de 50% dos cristãos do mundo são classificados como ricos e que somente 13% são pobres. Sua admiração seria ainda maior
Uma outra pergunta que ele faria: “Vocês sabem onde estão as pessoas que não são seguidoras de Cristo e que são alvos da pregação?” Com orgulho estampado em nossos rostos, responderíamos com detalhes, que eles estão concentrados numa região do mundo que denominamos Janela 10-40, e que são aproximadamente 2,3 bilhões de pessoas. Agora nosso interlocutor estaria no êxtase de sua admiração pelo conhecimento demonstrado.
Sua ultima pergunta viria acompanhada de uma afirmação: ”Então é para esta região que vocês estão enviando o maior número de propagadores da fé cristã e onde estão investindo a maioria de seus recursos, não é?” Nossa resposta seria mais uma desculpa. Diríamos que estamos enviando somente 1% dos nossos missionários aos povos não evangelizados, pois são os mais difíceis de serem alcançados, e que somente 1,0% dos nossos recursos são destinados aos povos não¬ alcançados, porque eles estão distantes dos nossos olhos e não tocam os nossos corações...
Sua conclusão, com uma resposta clara e enfática seria: “Vocês não são sérios no que dizem e fazem!!!
Adaptado do livro “Onde estão os 7000 que não se dobraram a Baal?” (BOTELHO, David)

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008







DEMER PROMOVE EDUCAÇÃO MISSIONÁRIA

Com a finalidade de promover a educação missionária da Igreja Assembléia de Deus, O DEMER tem disponibilizado aos interessados o Curso de Conscientização Missionária. Desde a sua implantação em 2004 no templo sede da AD-Entre Rios, o curso tem impulsionado o despertamento missionário da igreja local, de outras cidades como Baixios, Rio Real e outros estados como Sergipe cujos resultados se verificam no surgimento de pontos de pregação e até mesmo congregações.
Este ano com a reorganização do DEMER, o curso tem se intensificado ainda mais ao alcançar as demais congregações no qual os seus respectivos Agentes Missionários podem ampliar a visão missionária, interagindo melhor com o departamento.
A primeira congregação a ser alcançada por esse projeto foi o Retiro que no dia 22 de novembro realizou a sua última aula, formando a primeira turma da congregação. Estiveram presentes o Pr. Crispim Ferreira Lima, presidente da AD-Entre Rios, que finalizou o trabalho com uma palavra de despertamento e desafio aos alunos, e o Missionário Florisvaldo Santos, Coordenador do DEMER. Depois da palavra do Pastor, os presentes se deliciaram num farto café da manhã.A entrega dos certificados acontecerá na IIªConferência Internacional de Missões prevista para 2009.