quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Teste seu envolvimento com Deus


Você tem orado regularmente pela obra missionária mundial ou por algum missionário específico?
Você já se correspondeu com algum missionário ou agência missionária?
Você tem demonstrado cuidado por este missionário, especialmente em datas como aniversário, natal, etc ?
Você tem ofertado, no mínimo, R$500,00 por ano, para o sustento de missões?
A obra missionária tem lhe desafiado a ponto de colocar em você o desejo de ir para fora de suas fronteiras ?
Você lê regularmente sobre missões, na internet, revistas ou livros?
Você tem participado regularmente, pelo menos uma vez por ano em eventos missionários?
Você tem se envolvido com tarefas evangelísticas da sua igreja local?
Você tem conversado sobre missões com os demais irmãos da igreja, ou com seus líderes?
Você tem informações básicas sobre os desafios de missões mundiais? Por exemplo: Janela 10/40, povos não-alcançados, falta de traduções da Bíblia, falta de recursos financeiros para envio de obreiros?

Você consegue citar alguns versículos que lembre nosso compromisso com a evangelização?
Quando ouve falar de missões, os primeiros pensamentos que lhe vêem a cabeça são positivos?
Você envolveria seus filhos em missões, desejando inclusive que Deus os chame ao campo missionário?
PONTUAÇÃO:

Para cada pergunta respondida com “SIM”, considere 5 (cinco) pontos.
Para cada pergunta respondida com “NÃO”, considere 0 (zero) pontos.
Para cada pergunta respondida com “TALVEZ” ou “MAIS OU MENOS”, considere 2 (dois) pontos.
Se você atingiu mais de 50 pontos, você está totalmente comprometido com o desejo do Pai (João 6:39,40) e é um exemplo na comunidade cristã. Conserve-se assim!

Se você conseguiu entre 20 e 40 pontos, você está envolvido, mas não comprometido, e deve interessar-se mais por missões.

Se sua pontuação for inferior a 20 pontos, você é um cristão relapso e necessita repensar seu papel no corpo de Cristo e seu envolvimento com a causa do Mestre.

Se sua pontuação foi zero, você não entendeu nada da sua vocação, apesar de conhecer Jesus como seu salvador, precisa conhecê-lo como o seu Senhor, que ordenou entre outras coisas: “Ide por todo mundo e pregai o meu evangelho a toda criatura” (Mc 16:15)

Fonte: http://jamiersonoliveira.blogspot.com/

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

ENTENDA O SISTEMA DE CASTAS NA ÍNDIA


ÍNDIA*
O perverso quadro social das castas
que condenam milhões à eterna miséria


Texto por Lucimara Magalhães Pereira


Escrever sobre a cultura indiana é um dos maiores desafios que se pode enfrentar. É como registrar uma simples foto de uma imensurável paisagem: a cultura social indiana. Isso porque a diversidade de culturas da Índia ultrapassa a de qualquer país. Seus costumes são mile e exibem um retrato tanto exótico quanto miserável em todo o território. Para conhecer um pouco dessa sociedade asiática, falaremos, ainda que resumidamente, do seu sistema de castas.nares

Proveniente do hinduísmo, principal religião do país, esse sistema divide a sociedade em
classes, ou castas, expressão mais conhecida. Casta, ou varna, significa “cor”. Essa organização estrutural foi introduzida no país por volta de 2000 a.C., por causa de uma acirrada disputa entre os arianos e os dravidianos. O sistema tem influenciado muitos indianos, comprometendo, até o hoje,
o relacionamento social entre as pessoas.
De acordo com a mitologia hindu, as castas surgiram do corpo de Purusha, ou Puruxa, figura
original da humanidade.
Vejamos como funciona esse sistema:
Em sua forma clássica, as castas se dividem em quatro partes, simbolizadas pelos membros do corpo de Purusha: boca (cabeça), ombros, coxas e pés.

Boca (cabeça): brâmanes
Na verdade, foram os brâmanes (brahmins) que criaram este sistema, com o objetivo de manter
certa hierarquia e domínio sobre as classes mais baixas.
Brahma é um deus. Deus do supremo. E, segundo a tradição, Brahma teve quatro filhos, dos quais geraram as seguintes castas: Brahmins, kshatryas, Vaishyas e Sudras. Pertencem a essa casta
os sacerdotes, religiosos que comandam e dirigem a religião. É a maior e a mais elevada casta.

Ombro: xátria ou rajânia
Os xátrias (kshatryas ou rajputs) pertencem à casta da guerra, do bélico.

Coxas: vaixá ou vaixiá
Os vaixás estão relacionados aos negócios, ou seja, pertencem à classe dos mercadores, dos lavradores e dos artesãos.

Pés: xudra
Os xudras, ou sudras, são inferiores, pertencem à classe dos trabalhadores, para não dizer
escravos. Não se misturam.

Os esquecidos
Com o decorrer dos tempos, foram surgindo outras castas, como, por exemplo, os párias, ou seja,
os excluídos da sociedade. São todos os recusados de suas castas originais por causa de algum
tipo de rebelião (desobediência), ou por decisão própria.
Há, também, a casta dos dálits. Os membros desse grupo não têm acesso à educação, não têm direito à água limpa, não trabalham. São “eternos” inquilinos em sua própria terra e severamente discriminados.
Além dessas, há mais de 3 mil subcastas, provenientes das quatro principais: brâmanes, xátrias, vaixás e xudras.
A explicação para todo esse sistema é a seguinte: se alguém nasceu em uma casta, seja superior
ou inferior, foi devido à sua conduta na vida anterior. Por isso, o carma também é um princípio
dentro do hinduísmo.
Apesar de o sistema de castas ter sido “banido” da sociedade indiana pela Constituição de 1950, ainda está intrinsecamente ligado à mentalidade e ao espírito indiano. Quando uma criança nasce, sua casta já está determinada, porque, desde que a Índia existe, toda a população está sujeita a
esse sistema de divisão de classes. Ou seja, a possibilidade de uma pessoa mudar de vida é
remota, porque, segundo acreditam, ela já é amaldiçoada ou abençoada, desde o nascimento.
Antigamente, as castas não se misturavam de maneira nenhuma, mas, hoje, a relação de uma para com a outra já é menos radical. Todavia, há, ainda, disparidade ideológica e racial entre elas. Em alguns Estados da Índia, a divisão das castas é respeitada e levada a sério. Já em outras
localidades, nem tanto. Tal fato ocorre devido à baixa escolaridade e pouca educação, pois, quanto menos educação, mais arredios os indianos se tornam à liberdade cultural e social.
O budismo, fundado por Sidarta Gautama, embora tenha nascido em berço hinduísta, condena o sistema de casta. Por outro lado, a possibilidade de o sistema de castas ser enfraquecido pelo budismo, ou até mesmo pelo islamismo, é quase nenhuma, visto que esse sistema, a cada dia que passa, tem-se perpetuado.
Rakesh Paul, doutorado em teologia, diretor acadêmico do Seminário Betesda em Goa, na Índia, e casado com a missionária brasileira Valdilene Vieira, afirma que há muita discriminação na
sociedade indiana, devido às castas. Ele conta que, em certa ocasião, um grupo dos xudras passou em frente a um templo dos bramistas e foi severamente punido pelos brâmanes, que colocaram pedaços de metal nos ouvidos dos xudras por terem escutado as músicas que os bramistas ouviam.
Como não poderia deixar de ser, o sistema de castas na Índia é totalmente torturante, pois escraviza
o ser humano a um ciclo inexorável de injustiça e impunidade social.



* Texto integralmente retirado do site da Revista (www.revistapovos.com.br.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009